Estudante
Palestra ministrada pela Profª Drª Maria Celina D'Araújo,11 de abril de 2014,18 às 20 h,Tenda Multi uso,IEAR-UFF.
Há várias explicações para o golpe e a que a palestrante achou mais importante de se mensionar,por ser mais comum e não totalmente explicativa,é a crise econômica.Assolou nosso país 63 com inflação em torno de 40% e em 64 de 60%,número alto para o padrão da República Brasileira de 45 à 64. Outro argumento era a questão social. Na época eclodia vários protestos,greves politicamente orquestradas e desordem. No entendimento da Profª Maria Celina, esse fator não era de tanta relevância,pois, relembrou que no governo JK, de 56 à 60, ocorria em média uma greve por dia e não foi preciso um golpe,nem ditadura,nem fecha o Congresso,pois greve se resolve com negociação. E um dos mais importantes,considerado pela palestrante,foi a radicalização polítca. Nesse período existia 2 grandes sistemas de poder,URSS e o mundo ocidental,representado pelos EUA e apoiado pela França,Inglaterra e Alemanha.,onde se resumia em comunismo e anti-comunismo.Isso era muito forte na sociedade brasileira o medo do comunismo.Já tinha em 59 a Revolução Cubana, que diga-se de passagem não foi comunista como muito foi falado mais populista e somente 1 ano depois foi decidido por Fidel ser socialista. No Brasil, o medo da ideia comunista era muito forte por termos uma grande influência católica. Os motivos do medo eram banais como "os comunistas comem criancinhas","vão invadir sua casa e roubar sua mulher",coisas do tipo. A questão militar não foi blindada de todas essas discussões.Os militares podiam se licenciar de suas funções para se candidatar à cargos políticos e isso causava problemas,pois, ao retornarem aos seus posto se viam "contaminados",além da influência comunista que era muito grande dentro dos quartéis. Dentro dos quartéis,há acontecimento inéditos como a criação de associações militares,