Estudante
Dentre os cinco sentidos, um não menos importante é a audição, que nos permite perceber tudo ao nosso redor. Desde os primórdios, o homem percebeu que poderia se comunicar de forma simples através dos sons da fala, tambores, instrumentos etc. Outros sons transmitem também algumas informações que podem nos ajudar; nos dar prazer; mas também existem sons que podem nos agredir.
Com desenvolvimento tecnológico e industrial, nossa capacidade de produzir ruído aumentou tanto que, hoje, é possível falar de poluição sonora. A quantidade de veículos nas grandes cidades aumentou; hoje, convivemos rodeados de caminhões, automóveis, motocicletas, bate-estacas, aviões pousando ou decolando, alto-falantes, equipamentos industriais e até mesmo eletrodomésticos nas residências; tudo isso contribui para o aumento exagerado de ruído que nos afeta no dia-a-dia. Este é o nosso mundo dos sons, pelo qual pagamos um preço alto.
A poluição sonora é um dos principais fatores responsáveis pelo estresse entre moradores das grandes cidades. O estresse é um desgaste físico e emocional que afeta profundamente o comportamento humano, que chega a deteriorar a personalidade e até o nosso ambiente interior. Esta poluição sonora é a porta de entrada para os problemas mentais mais graves como a neurose, a esquizofrenia e a loucura.
Os efeitos danosos da exposição ao ruído podem ser classificados em:
- Surdez permanente, parcial ou total;
- Surdez temporária, que pode se tornar crônica;
- Interferência nas comunicações pela fala;
- Não percepções de outras comunicações sonoras;
- Perturbação do sono;
- Interferência na atenção;
- Interferência nos reflexos.
O nível de ruído nas grandes cidades produz surdez e lesões irreversíveis.
A solução para o problema de poluição sonora é fundamentalmente educacional, e o Código de Trânsito Brasileiro não deixou de mencionar em alguns artigos normas para combater o problema. Ex: O art. 41 - diz que a buzina só