Estudante
Linguística II
Profª: Heloísa Pedroso de Moraes Feltes
Acadêmica: Fernanda de Souza
Linguagem e sociedade: as teorias linguísticas interligadas Ao falar de linguagem, língua escrita ou oral surgem diversas dúvidas a respeito deste assunto. Muitas vezes não sabemos nem por onde começaram essas dúvidas e nem sabemos se tem solução. Muitos teóricos desta área, os linguistas, buscam incansavelmente as respostas através de longas e cansativas pesquisas, que buscam dar um suporte aos falantes das línguas. Todas as línguas sofreram e vão sofrer variações com o decorrer dos anos. Podemos ver isso documentado em trabalhos de diversos linguistas: “não há língua que seja, em toda a sua amplitude, um sistema uno, invariado, rígido”, (BAGNO 2004). Cada língua tem uma estrutura, tem um padrão, suas próprias normas e regras, expressões e até mesmo palavras que não existem em outras línguas. Essas condições advém de vários fatores que estão ligados a culturas, classes sociais e gêneros. Cabe então aqui falar um pouco de estruturalismo, funcionalismo, sociolinguística e variacionismo.
Estruturalismo Estruturalismo deriva de uma corrente que se baseava em algumas afirmações de Ferdinand Saussure, nas quais dizia que a língua não era heterogênea, mas sim um sistema onde tudo está ligado, onde cada elemento tem seu valor dentro da estrutura. Saussure então define que a uma ligação entre o significante, que seria a imagem, e o significado, conceito, que se definiria com o uso de outros elementos pré-existentes na memória. Novamente Saussure coloca outro ponto em relação ao estudo das línguas, que se faz sincronicamente, avaliando a estrutura da língua em um determinado momento ou diacronicamente, fazendo uma descrição da evolução da língua. Outro linguista que trata deste assunto é Coseriu. Suas teorias estão envolvidas em dizer que a língua é social e individual, ao mesmo tempo, e não como propunha Saussure que há uma distinção entre