ponte de macarrão
Breve histórico sobre pontes A partir de 1750, começa a era da produção industrial, das máquinas e da energia a vapor: tudo isso se faz representar também na arquitetura. As construções definitivamente passam a ser voltadas à praticidade, rapidez e economia de tempo e dinheiro.
Após a Revolução Industrial, as pontes passaram a ganhar o destaque que até então cabia às catedrais na arquitetura. Construir pontes para transpor vales e rios era essencial para fazer a economia acelerar. Modelos construídos em arco, utilizando o ferro, tornaram-se a ordem do dia a partir de 1779, quando foi construída a Ironbridge (ponte de ferro), em Coalbrookdale, Inglaterra, eliminando a necessidade de utilizar balsas para cruzar o Rio Severn, o que custava muito tempo às indústrias da região.
A queda acidental de troncos sobre rios, com a conseqüente união de suas margens, foi provavelmente a origem das primeiras pontes do planeta. A feitura deliberada, pelo homem, de passagens quase tão rudimentares quanto essas precedeu em milênios o surgimento das pontes de alvenaria.
Pontes são estruturas, construídas com diferentes materiais, destinadas à passagem sobre um rio, um braço de mar, um lago ou qualquer outro obstáculo, até mesmo uma simples depressão de terreno. Modernamente, dá-se o nome específico de viaduto às pontes que atravessam ruas e estradas de ferro e de rodagem. Os elevados, por sua vez, são estruturas erguidas em área urbana, para tráfego rodoviário ou ferroviário em nível superior ao solo. Há três tipos básicos de pontes: em viga, em arco e pênsil.
O acelerado desenvolvimento tecnológico registrado nas décadas que se seguiram à segunda guerra mundial abriu novas perspectivas para a construção de pontes, beneficiada por pesquisas e descobertas revolucionárias. Concretos ultra-resistentes, obtidos com o acréscimo de resinas especiais; fibras de vidro ou silício de resistência muito maior que a do aço; fios de aço capazes de suportar pesos antes