Estudante
O que eu disse foi seguinte: eu tenho vontade de ser governador, mas dessa vez, se eu não conseguir viabilizar a minha candidatura a governador, eu prefiro ser vice-governador ou senador do que ser deputado estadual. Agora se não for na chapa majoritária, eu volto a ser deputado estadual com maior prazer. Eu adoro fazer isso aqui. Eu adoro ser deputado estadual, eu me formei em engenharia, entrei na Embasa como estagiário e saí como presidente. Presidente da maior empresa do Norte e Nordeste. Mas eu adoro mesmo é ser deputado estadual. Se realmente as condições políticas forem favoráveis, participar da chapa, mas não existe candidato a senador nem existe candidato a vice. Existe candidato a governador que não conseguiu, aí pode sobrar para ser vice. O cara quando vai para a Copa do Mundo, ele vai para ser titular da seleção brasileira. Mas se ele não conseguir ser titular e se for para o banco, ele vai respeitar porque ele vai ali estar sendo jogador de seleção na Copa do Mundo, jogador de seleção brasileira e de Copa do Mundo. Então eu acho que na política você tem que pleitear o máximo para lutar por aquilo que você acredita.
Voltando ao Legislativo, uma coisa que a gente sempre assistiu, é que os projetos vinham para Assembleia e eram aprovados sem qualquer debate. De alguns anos para cá os projetos têm sido muito discutidos aqui na casa. Citamos o projeto da Sefaz, que reestruturou os cargos, que demorou quatro, cinco meses em debate, teve até uma coisa inédita, que foi aquela sessão especial em pleno dia de sessão, e depois o projeto do Planserv, que veio, voltou, teve reunião com os servidores aqui etc. Esse novo cenário da casa, de debate, muitas sessões especiais, tratando de vários temas etc, deve-se exatamente a quê?
Modéstia a parte, se você me perguntar: “você foi presidente da Embasa, qual é a nota que você dava?”. De 0 a 10 eu daria cinco,