Estudante
Para Parsons, a família socializa basicamente uma sociedade essencialmente em um conjunto de valores e papéis, universal e imutável. Freud concorda com este conceito e afirma que esta primeira associação de pessoas idealiza ainda uma função repressora ao postular tal universalidade e naturalidade.
Assim, pode-se entender que as duas importantes funções da família são tanger a economia de uma sociedade, em se tratando de mão de obra; e idealizar a reprodução dos pensamentos dominantes.
Mark Poster identifica quatro modelos de família: Aristocrática, camponesa, proletária e burguesa. Mais tarde Tania Salem irá abranger o assunto da família contemporânea, uma evolução do padrão estabelecido pela família burguesa.
Sobre a família aristocrática, postula o autor citado acima, que a criação dos filhos não era atribuição somente das mães, todavia de toda a sociedade que os cercava. Os vínculos parentais não eram tão importantes, mas sim a conservação da linhagem a qual certo indivíduo pertencia. Não havia valorização do superego muito menos a transgressões, contudo o sentimento de culpa era implantado de maneira intrínseca em cada um de acordo com os castigos físicos que poderia receber se fosse desrespeitada a tênue linha da hierarquia social. A sexualidade beirava o caminho da naturalidade. A masturbação era aceita e estimulada, bem como as brincadeiras sexuais entre as crianças.
A família camponesa apresentava praticamente quase todos os traços da família aristocrática, diferindo em poucos detalhes: as crianças dependeriam da comunidade em que viviam e não de seus pais. “A aprovação das ações era externa, baseada em sanções públicas por toda a comunidade.” A criação dos filhos era trabalho da mãe, contudo as crianças não era o