Estudante
O filme trata da formação de um tribunal militar internacional no Palácio da Justiça de Nuremberg, na Alemanha, que foi composto para julgar líderes de guerra nazistas, que muito contribuíram para o genocídio judeu, por crimes de guerra e contra a humanidade. Nuremberg foi escolhida porque simbolizava uma das referências nazistas, já que foi o centro do Terceiro Reich, do regime de Adolf Hitler, que visava o extermínio judeu.
Havia um código de honra entre aviadores que transcendia a política, porém o general Spaatz é forçado a quebrá-lo quando recebeu ordens para tratar o marechal Goering do mesmo modo como todos os outros prisioneiros de guerra alemães. Goering foi jogado em um corredor de oficiais para que estes o batessem, o que foi antiético já que não houve respeito ao Goering como ser humano.
Churchill queria que executassem imediatamente todos os líderes nazistas capturados por crimes contra a humanidade, o que não é moral e nem ético visto que não é a melhor forma de agir em sociedade, no estilo “olho por olho, dente por dente”.
O presidente queria um julgamento justo, não um linchamento legalizado. O promotor Robert Jackson compartilhou deste pensamento, que é totalmente moral e ético já que eles vivem em sociedade e por isto devem possuir valores e comportamentos de acordo com o que a sociedade pede, respeito ao próximo e saber discernir o que é certo e errado. Os militares, de modo ético, queriam fazer justiça aos acusados nazistas de modo imparcial, justo diferentemente de como estes fizeram aos judeus. Foi cedida a oportunidade de defesa de cada acusado, um gesto virtuoso a meu ver, pois toda pessoa deve ter o direito de se defender, de mostrar seu ponto de vista, independente de seus atos.
Observou-se que o tenente Wheelis foi antiético ao trocar continência com o Goering, pois ele havia recebido ordens para não fazê-lo, do mesmo modo em que ajudou Goering a se envenenar com cianeto visto que ele não aceitava morrer