Reportagem da Leishmaniose no Mato Grosso
Discente: Raphael Santana Ferreira.
Série: 2° ano B do Curso Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio.
Docente: Rhavena Graziela Liotti.
Disciplina: Biologia.
Reportagem da Leishmaniose no Mato Grosso
Os casos de leishmaniose visceral canina cresceram 144% no último ano em Cuiabá. Em 2007, foram registrados 123 casos. O número subiu para 301 no ano passado, conforme notificações feitas pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), hospital veterinário da UFMT e clínicas. Em humanos, em 2008, foram seis ocorrências, sendo que uma evolui para cura e uma para óbito. Os outros quatro ainda estão em andamento. A doença também é conhecida como “o calazar”.
A leishmaniose visceral é uma doença de notificação compulsória. O aumento dos registros em todo país foi decisivo para que os Ministérios da Saúde (MS) e da Agricultura baixassem a portaria 1426/2008 proibindo o tratamento de cães doentes.
No ano passado, o CCZ realizou 534 visitas domiciliares e 2.052 coletas de amostras de sangue. Do total, 1.500 deram negativas, 123 positivas e 25 indeterminadas, além de 404 pendentes. Em 2007, foram 358 visitas, sendo 573 amostras coletas, das quais 479 deram negativas, 94 positivas e 10 indeterminadas. Aqui não estão computados os casos diagnosticados pelo hospital veterinário da UFMT nem por clínicas.
A confirmação da doença é feita por meio de exame sorológico, que leva 30 dias para ficar pronto. Já a transmissão para o ser humano e para o cão depende da picada do inseto hematófago (o flebotomíneo denominado Lutzomia longipalpis) conhecido como mosquito-palha ou cangalhinha.
No homem, o protozoário pode causar logo a doença, em especial em indivíduos imunodeprimidos, ou ficar incubado durante anos e só então se manifestar. Quando cai na corrente sanguínea, a leishmania se aloja na medula óssea, no fígado e no baço. Os sintomas básicos são febre diária, apatia, falta de apetite, fraqueza, aumento do volume abdominal com perda de