Estudante
O transito lento causa maior gasto com combustíveis. Esse gasto a mais é chamado de custo pecuniário. Porém com os congestionamentos, a cidade para e as pessoas ao invés de estarem produzindo, estão presas no transito, assim, a cidade deixa de ganhar dinheiro (situação conhecida por custo de oportunidade).
Parte que será explicada em sala:
Um estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apontou que apenas na cidade de São Paulo, em 2012, foram perdidos, pelo menos 40bilhões de reais se somado o custo pecuniário ao custo de oportunidade.
O que pouca gente sabe é que 40 bilhões de reais corresponde a 1% de todo o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil.
Com o advento do passe livre, a adesão ao uso do transporte coletivo por parcela majoritária da população, aumento do numero de faixas exclusivas para ônibus, os congestionamentos seriam minimizados, o valor dos fretes cairiam, assim como o gasto com gasolina, diesel e outros combustíveis.
De acordo com o prefeito do Rio de Janeiro, para custear o passe livre, seriam necessários Seis bilhões de reais ao ano.
Portanto, se fizermos uma simples conta, perceberemos que, ao aderir o passe livre, os gastos com o transito serão reduzidos e esse dinheiro que a cidade gasta a mais e deixa de ganhar entrará nos cofres públicos, logo a prefeitura tem R$40bi. A mais para gastar com o que quiser. Ao subtrair o custo do passe livre desse valor, pois, esse aumento na arrecadação só se deve à adesão do passe livre temos que:·.
R$40bi-R$6bi = R$34bi
Ou seja, com o movimento passe livre, as grandes metrópoles do Brasil teriam em torno de 36bilhoes de reais a mais para investirem em educação, infraestrutura, saúde, no próprio transporte, limpeza, etc.
É possível atestar que o passe livre só existe em cidades pequenas, cujo orçamento é mais reduzido, porém, é evidente que as grandes metrópoles são os lugares onde haveria maiores benefícios