Adolescência e suicidio
SUICÍDIO:
UM
Francirene
Rute Grossi Milani
DESAFIO
PARA
O
Fabretti
PSICÓLOGO
CLÍNICO
Lopes
SUICÍDIO: UM DESAFIO PARA O PSICÓLOGO CLÍNICO
Francirene Fabretti Lopes1
Rute Grossi Milani2
Resumo
Apontado como um assunto tabu dentro dos lares, a discussão do suicídio fica mais restrita ao universo dos médicos psiquiatras, psicólogos e estudantes da área. Porém, sabe-se que durante o período de formação profissional, esses estudantes não dispõem de uma disciplina específica que os oriente a lidar de forma mais concreta com a realidade do paciente com tendência suicida. Dessa forma, este artigo propõe-se a apontar dados qualitativos sobre a atuação do psicólogo clínico frente ao paciente suicida em potencial. Para tanto, através de entrevista com quatro psicólogos de orientação psicanalítica, objetivou-se verificar se houve, durante os anos de preparação acadêmica, algum estudo orientado para avaliar e atuar frente ao comportamento potencialmente suicida de seu paciente. Objetivou-se também verificar como o profissional identifica as características suicidas de seu paciente, quais as técnicas e procedimentos que utiliza e o quão responsável se sente perante a vida de seu paciente.
De acordo com os resultados obtidos, verificou-se que os entrevistados não receberam informações ou orientações específicas para a atuação frente a um paciente com risco suicida durante o período de formação profissional, apenas entraram em contato com o tema por intermédio de leitura de um texto ou de atividade extracurricular. Por outro lado, todos afirmaram que já se depararam, durante o período de atuação em clínica, com pacientes potencialmente suicidas.
Palavras-chave: paciente suicida; comportamento autodestrutivo; clínica psicanalítica; formação do psicólogo.
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Discente do 4º ano do curso de Psicologia do Centro Universitário de Maringá - Cesumar
Titular do Curso de Psicologia do Centro Universitário de Maringá – Cesumar