estudante
EXPLICAÇÕES: Moralista: aluno preguiçoso, chorão, desinteressado.
Pensamento Psiquiátrico: fatores diversos: congênitos, hereditários..
Psicogenéticos: situações vivenciadas pelas crianças.
Sociologia, lingüística, antropologia: situação socioeconômica e cultural da criança.
Visão atual: educabilidade depende das características do desenvolvimento e da prática pedagógica.
FATORES: Extra-escolares: más condições de vida, economia ruim, fome... Intra-escolares: currículos, programas, trabalho dos professores, avaliação.
Professor sempre coloca a culpa do fracasso nos fatores extra escolares.
Medicalização do fracasso: causas e soluções médicas, orgânicas para o fracasso. A medicalização camufla a falha do sistema escolar. Rótulos: hiperativo, disléxico, défcit de atenção, deficiente, portador de NEE...
Avaliação é uma forma de selecionar e contribui para o fracasso das crianças de origem socioeconômica desfavorecida. Grande parte desse fracasso se deve também a pobreza de material disponível a essas crianças. A avaliação reproduz a desigualdade pela exclusão dos pobres e a legitimação dessa exclusão.
O processo social de produção do fracasso escolar se realiza no cotidiano da escola.
SAÚDE E APRENDIZAGEM
Há evasão e reprovação e más condições de saúde da população.
Mito: falta de saúde causa evasão e reprovação.
Realidade: política governamental deficiente nos setores sociais.
Os alunos tem doenças que não prejudicam os fatores extra escolares como correr, brincar, pular. Mas sofrem de “doenças” caprichosas que apenas se manifestam na hora de aprender.
Não se deve tratar a desnutrição como causa do fracasso, mas sim, como problema social grave que desrespeita o direito de não passar fome.
Luckesi: “Ensinamos as os alunos não aprendem; o que vamos fazer? De fato, se ensinamos e os alunos não aprendem e estamos interessados que aprendam, há que se ensinar ate que aprendam!” quer dizer: ensinar, ensinar e