estudante

O estudo desse tópico reúne algumas das respostas às indagações que vêm sendo formuladas pelo ser humano (...) para compreender a origem, a reprodução, a evolução da vida em toda sua diversidade (BRASIL. Ministério da Educação, 2002). A oportunidade de reconhecer e estudar as várias concepções e explicações sobre a origem do universo, da Terra e da vida na
Terra, sejam elas científicas ou não, permite ao aluno posicionar-se frente a elas de forma crítica, com uso de argumentos consistentes para adotá-las ou refutá-las.
Nesse caso, o aluno também é estimulado a conhecer melhor a história da ciência relativa a essa temática, e como conseqüência, entender as razões pelas quais uma concepção prevaleceu na sociedade e na comunidade científica em uma determinada época.
O aluno passa a "analisar as teorias sobre origens e evolução da vida como construções humanas, entendendo como elas se desenvolveram seja por acumulação, continuidade ou ruptura de paradigmas (BRASIL. Ministério da Educação, 2002)". Condições para ensinar
De início, os alunos utilizam pouco a abordagem científica da evolução para interpretar a origem da vida, baseando-se somente em fundamentos relacionados à fé, à religião que fazem parte dos seus contextos de vida. A crença é de que a criação da Terra e de todos os seres vivos atuais ocorreu ao mesmo tempo por intermédio de um ato divino. O relato e a discussão científica da concepção evolucionista – teoria de Oparin e experimento de Miller - ao desconsiderar tal realidade pode contribuir para a rejeição do aluno por essa concepção.
Enquanto concepções prévias, o surgimento de microorganismos é retratado, entre os estudantes, de forma abiogenista, o que pode ser utilizada para comparar com as idéias da geração espontânea até o século XVIII. Eles condenam os naturalistas da época pela idéia que tinham de que os animais macroscópicos considerados "inferiores" eram gerados espontaneamente a partir de material orgânico.