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Redução do crescimento e do espaço de manobra • A queda da confiança de consumidores e empresários aponta para um crescimento menor da economia. No momento atual, as restrições econômicas estão pesando. O espaço para uso de políticas anticíclicas é limitado. Reduzimos nossas projeções de crescimento do PIB em 2013 de
2,3% para 2,1%. Para 2014, reduzimos a projeção de 2,2% para 1,7%, diante do efeito estatístico do menor crescimento no segundo semestre deste ano e da perspectiva de uma taxa de desemprego mais alta.
• Alteramos a projeção para a taxa de câmbio de 2,18 reais por dólar no final deste ano e do próximo para 2,30 e 2,40, respectivamente. Reduzimos nossa projeção para o saldo comercial neste ano de US$ 6 bilhões para zero.
• A inflação corrente mais baixa nos levou a reduzir a projeção para a variação do IPCA neste ano de 6,1% para 5,9%. Para 2014, avaliamos que o cenário para a inflação está mais incerto.
Devido ao crescimento mais baixo da economia e aos preços de commodities menores reduzimos a projeção de 5,9% para 5,8%.
• Mantivemos a expectativa de elevação da taxa Selic para 9,75% no final do ano, e continuamos com as projeções de superávit primário de 1,7% do PIB neste ano e de 1,1% do PIB no ano que vem.
Confiança cai e afeta perspectiva de crescimento
Crescimento neste ano deve ser menor, mesmo com uma projeção mais alta para o PIB do segundo trimestre. Elevamos de 0,8% para 1,0% a nossa projeção de crescimento do PIB no segundo trimestre de 2013. A produção industrial fechou o período de abril a junho com alta de
1,1% em relação ao trimestre imediatamente anterior. Estimamos, também, que a agropecuária teve um avanço superior a 2% no trimestre. Apesar dessa avaliação mais positiva sobre a economia no segundo trimestre, reduzimos a projeção de crescimento do PIB em 2013 de 2,3% para 2,1%. Projetamos estabilidade para o PIB do terceiro trimestre e modesta aceleração no