estudante

A logística
Quando um leigo olha uma barragem, em geral ele se encanta pelo tamanho daquele aglomerado de cimento e areia e aço,fica tão empolgado com o tamanho gigantesco da obra que os detalhes acabam suprimidos em meio ao cinza predominante do concreto.
A barragem do complexo energético de santa clara,tomada como referencia nesse estudo,esconde em suas fundações uma série de dificuldades enfrentadas e superadas durante seu período de construção, que vão desde a escassez de insumos até o racionamento de energia elétrica em algumas horas do dia.
A produção de brita requer equipamentos específicos como britadores e correias transportadoras,alem de pás carregadeiras e rompedores hidráulicos, que não necessariamente estariam presentes no canteiro de obras de uma barragem,em geral sairia mais em conta comprar a brita e a areia de um fornecedor ao invés de produzi-la no próprio canteiro,provocando inclusive a necessidade de licenças ambientais especificas para extração desse recurso,(esse tópico será tratado separadamente por causa da sua natureza jurídica e riqueza de informações),alem disso a demanda energética de uma usina para produção desse insumo nem sempre está dentro da capacidade local,provocando mais gastos com geradores e combustível,entretanto a resolução dessa equação passa pela logística que de uma forma dinâmica , econômica e pratica, equilibra as soluções maximizando a eficácia e buscando a eficiência, ao ponto que reduz os danos colaterais inevitáveis em um ambiente com tamanha complexidade de fatores.
A seguir foto de um rompedor hidráulico,usado para diminuir os fragmentos com mais de um metro cúbico,antes do transporte para o britador,realizando o que seria um desmonte secundário.

rompedor hidráulico-foto:ANEPAC- associação nacional produtores de agregados para construção civil.
O insumo supracitado estaria a uma distancia inviável ,economicamente falando,onde o preço do frete e o tempo grande deslocamento do