Estudante
O conhecimento do animal bezerro lactente, tem que ser tratado com cuidado e ser bem entendido, traçando metas de manejo para obter um maior retorno econômico. Com o foco na alimentação e sua eficiência utilizando os avanços das técnicas de alimentação e manejo, com o objetivo de se ter uma maior oferta de leite a menor custo para o mercado.
Fisiologia digestiva de bezerros pré-ruminantes
No nascimento do bezerro, o abomaso representa de 60 a 70% do peso total do estômago (CHURCH apud OLIVERIA, 2007).
Assim, o desenvolvimento dos ruminantes jovens pode ser dividido em três fases (NRC apud OLIVEIRA, 2007):
0-3 semanas de idade, fase de pré-ruminante;
3-8 semanas de idade, fase de transição;
A partir de oito semanas, ruminantes adultos.
Os bezerros são extremamente limitados, em termos de digestão de nutrientes, durante as três primeiras semanas de vida. Este fato está diretamente relacionado à ausência e inatividade de algumas enzimas digestivas.A atividade da maior parte destas enzimas aumenta somente a partir da terceira semana de vida (Davis e Drackley apud Freitas, 2009).
O aumento do rúmen-retículo é mais pronunciado no recém nascido que tem acesso a alimentos sólidos. O acesso a alimentos sólidos, principalmente volumosos, produz um desenvolvimento dos estratos epiteliais, com a queratinização o correndo quatro semanas depois da introdução de alimento sólido na dieta e também da musculatura do rúmen-réticulo. Quando o ruminante recém-nascido tem acesso a pasto, ele começa a pastar na primeira e segunda semana de vida, iniciando o crescimento dos compartimentos estomacais rúmen-reticulo. Dietas carentes de algum material fibroso podem originar uma formação anormal de papilas ruminais e queratinização na mucosa do rúmen, resultando em problemas na absorção de nutrientes.
Os ácidos graxos voláteis (AGV) são os principais responsáveis pelo início do desenvolvimento papilar do epitélio do pré-estômago. O butirato é o composto mais eficaz,