Estudante
INTRODUÇÃO
O ser humano se dedica ao trabalho por cerca de 65% da sua vida, incluindo a jornada de trabalho, a atividade propriamente dita, a locomoção e o atendimento das necessidades relacionadas ao trabalho. Portanto, metade da sua existência é dedicada ao trabalho profissional.
Os trabalhadores da área de saúde estão expostos a riscos químicos, físicos e ergonômicos, acrescidos daqueles representados por agentes biológicos, uma vez que se expõe constantemente ao contato com sangue e outros fluídos orgânicos contaminados por uma variedade imensa de patógenos desencadeadores de doenças ocupacionais;
Riscos
Físicos - se referem aos ruídos, vibrações, radiações ionizantes e não ionizantes, temperaturas extremas, pressões anormais e umidades, iluminação inadequada e exposição á incêndios e choques elétricos.
Químicos - dizem respeito ao manuseio de gases e vapores anestésicos, antissépticos e esterilizantes, poeiras, etc.
Biológicos - estão relacionados aos microorganismos, bactérias, fungos, protozoários, vírus, etc e material infectocontagioso, podendo causar doenças como tuberculose, hepatite, rubéola, herpes, escabiose e AIDS (síndrome da imunodeficiência adquirida).
Ergonômicos - compreendem o local inadequado de trabalho, levantamento e transporte de pesos, postura inadequada, erro de concepção de rotinas e serviços, mobiliário, entre outros fatores.
Acidentes - estão ligados, como por exemplo, a falta de iluminação, possibilidade de incêndios, piso escorregadio, armazenamento, arranjo físico e ferramentas inadequadas e a máquinas defeituosas.
Psicossociais - advêm da sobrecarga vinda do contato com os sofrimentos dos pacientes, com a dor e a morte, o trabalho noturno, rodízios de turno, jornadas duplas e até triplas de trabalho, ritmo acelerado, tarefas fragmentadas e repetitivas entre outros.
FATORES
Situações de trabalho no contexto da área