estudante
No Brasil, nos últimos anos a universidade brasileira tem se debatido intensamente numa crise que não parece ter data para terminar Trata-se de uma crise que tumultua e desorganiza, mas que também se abre para novos horizontes e possibilidades, na medida mesma em que se mostra essencialmente como desafio e põe por terra hábitos e procedimentos pouco funcionais ou referidos rigidamente a padrões anteriores de vida intelectual, educação e gestão. Na última década, os avanços do ensino superior no Brasil foram bem mais lentos do que o esperado. Apesar de o número de alunos formados universidades públicas em cursos presenciais (ou seja, excluído o ensino a distância) ter continuado a aumentar, o ritmo médio de expansão diminuiu. A crise se instalou no cotidiano da instituição universitária e está revirando seus fundamentos organizacionais, pedagógicos, culturais. Confunde-se com uma mudança paradigmática nas formas de explicação do mundo, nos hábitos e comportamentos intelectuais, no modo de trabalhar e conceber o trabalho, nos modelos seguidos para organizar atividades técnicas, administrativas e educacionais .Neste quadro, será que a universidade continua sendo capaz de desempenhar suas históricas atribuições? Que conhecimento ela está gerando hoje? Como as opiniões geradas em seu interior entram em circulação, que função cumprem ? Qual sua efetiva contribuição para o país? São