estudante
Retornou ao Brasil e tornou-se ouvidor e juiz. Então, mudou-se para Vila Rica em 1782, onde se apaixonou por Maria Dorotéia Joaquina de Seixas, musa inspiradora dos seus poemas líricos, que tornaram sua obra mais reconhecida: “Marília de Dirceu”. Porém, prestes a se casar com Maria Dorotéia, foi denunciado de participar da Conjuração Mineira, preso e exilado para Moçambique, onde se casou com Juliana de Sousa Mascarenhas, filha de traficante de escravos e herdeira de sua fortuna. Antônio Gonzaga morreu em 1810, aos 66 anos, era juiz de alfândega. Como dito anteriormente, a principal obra do autor são as liras Marília de Dirceu, poemas de conotação romântica, inspirado em seu romance com Maria Dorotéia, expressão de um desejo por uma vida bucólica, simples, em contato com a natureza, assim como o almejado pelos escritores árcades. Pode ser dividido em duas partes distintas: a primeira discorre sobre a fase romântica, a felicidade, o desejo de ter uma família; a segunda, traz uma reflexão sobre a justiça dos homens, já que o autor se encontrava exilado enquanto escrevia, e o “eu-lírico” revela no amor por Marília sua consolação. Gonzaga também escreveu uma obra satírica vinculada à figura do governador da capitania de Minas, Luís da Cunha Meneses. Estas cartas escritas na estrutura poética eram emitidas com o pseudônimo de Critilo e endereçadas ao pseudônimo Doroteu. Após investigações a respeito do autor, chegou-se a conclusão de que Critilo era Tomás Antônio Gonzaga e Doroteu era Cláudio Manuel da Costa.
Cláudio Manuel da Costa nasceu em Minas Gerais, na circunvizinhança da cidade de Mariana, em junho de 1729. Teve seus primeiros estudos com os jesuítas, logo depois,