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Alergias são manifestações de hipersensibilidade do sistema imunológico, que cria anticorpos para combater antígenos (agentes externos) que não são nocivos. De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (Asbai), cerca 10% dos brasileiros sofrem de algum tipo de alergia - rinite e asma são quadros mais comuns - atingindo 30% e 10% da população, respectivamente.
O diagnóstico da doença alérgica é multifatorial e inclui uma história cuidadosa da vida do paciente, exames médicos e testes confirmatórios. Para obter diagnósticos precisos e que conduzam à terapia apropriada, os médicos alergologistas recorrem a testes laboratoriais cada vez mais modernos e eficientes em busca de auxílio.
Atualmente, os alergologistas dispõem de variados métodos de testes para diagnosticar as alergias. Os laboratórios que oferecem esses exames contribuem para que os médicos façam um diagnóstico preciso que conduzirá a uma terapia apropriada e um paciente mais saudável. Antes de solicitar os exames laboratoriais, os alergologistas fazem uso de testes que são realizados no consultório.
Teste da Puntura
É um procedimento rápido, seguro e indolor. Faz-se uma leve picada (puntura ou "prick") em gotas dos alérgenos pingadas no antebraço do paciente e observa-se a resposta da reação. O resultado é positivo quando surge uma elevação avermelhada na pele. "Podemos dizer que esse teste é 8 ou 80, ou seja, não há meio termo, seu resultado é preciso. A reação aos alérgenos é exatamente ao que está circulando no corpo do paciente. Entretanto, em crianças e idosos, o resultado pode não ser fidedigno devido ao sistema imunológico", explica o presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia (ASBAI-MG), Claudio Oliveira Ianni.
Teste Intradérmico
A solução do extrato alérgico é aplicada sob a epiderme. Os exames mais utilizados por método intradérmico são: insetos,