Estudante
1- O que pretendia Sócrates com o diálogo?
R- A missão de se conhecer a si mesmo e de levar também os outros ao autoconhecimento, à conquista da própria alma. Para isso era necessário o diálogo bem conduzido. Começava por demolir as opiniões frágeis e enganosas, as noções equivocadas e sem base, as ideias aceitas e repetidas, mas desprovidas de consistências.
2- Em que dialética platônica é diferente do dialogo socrático?
R- O dialogo não deveria permanecer no nível psicológico do embate de consciência, precisa tornar-se embate entre teses. Deve ser um método que suba progressivamente do plano relativo e instável das opiniões até a construção de formas mais seguras de conhecimento.
3- Em que consiste o método dos geômetras que Platão adota?
R- Tendo-se um problema, levanta-se uma hipótese para resolvê-lo; se ela parecer satisfatória, passa-se então a verificar se ela se sustenta a si mesma ou se supõe outra hipótese mais geral – e assim sucessivamente. Cria-se, desse modo, uma cadeia de hipóteses interdependentes, que buscam uma sustentação última – portanto, uma não hipótese – que se baste a si mesma e que sustente, no final, como que do alto, todas as hipóteses que lhe estão subordinadas.
4- Que Platão entendia por idéia?
R- Seriam os modelos eternos das coisas sensíveis. Essas essências seriam incorpóreas e imutáveis, existindo em si mesmas. Embora Platão as chame também de ideias, elas não existem na mente humana, como conceitos ou representações mentais: ao contrario, existem em si, nem nos objetos (de que são os modelos), nem nos sujeitos (que conhecem esses objetos).
5- Quais as etapas do conhecimento segundo Platão?
R- A escalada parte do mais obscuro e instável ate a máxima clareza e a máxima segurança. Cada etapa remete à que lhe é imediatamente superior, e nela se sustenta e se aclara. A verdade não é dada de inicio. É prometida para o final, depois que todo o caminho ascendente for percorrido, depois de vencidas