Estudante
História da Estatística A origem da palavra Estatística está associada à palavra latina status, que significa Estado. Não existe, na literatura, um consenso sobre quem ou qual civilização utilizou primeiro o termo “estatística” tal como usamos nos dias atuais. Há indícios históricos de que desde 3.000 A.C já eram realizados censos, cálculos para a taxação de impostos, dados sobre colheita, composição da população humana e de animais e alistamento militar. Os primeiros registros de recenseamento refere-se à civilização da Suméria (5000 a 2000 A.C) onde foram elaboradas em tábuas de argilas listas dos seus homens e seus bens. No Egito, na época do faraó Amasis II, institucionalizou os recenseamentos com objetivo tributário, e neles todos indivíduos eram obrigados a declarar sua fonte e atividade de renda. Na China muitos recenseamentos foram realizados, o primeiro foi na época do imperador Yu (2238 A.C), com o objetivo de conhecer com exatidão o número de habitantes para dividir o território, cobrar impostos e recrutar homens para o serviço militar. Na Índia antiga (313 a 289 A.C) o ministro do rei Candragupta, Kautilya, criou o tratado de ciência e progresso, com o objetivo de aumentar o reino, onde tudo que fosse feito deveria ser reconhecido, desde o número da população, produtos fabricados, preços e salários. Em Roma, os recenseamentos foram realizados de 750 A.C até 476 D.C, e neles, os cidadãos eram obrigados a declarar sua fortuna, idades, números de escravos, sob pena de ficarem sem seus bens ou diretos de cidadãos. No século XIII a Estatística começou a caminhar para os moldes da ciência que conhecemos hoje. Na França, por volta do ano de 1300, os lares foram utilizados como elemento essencial para estimar sua população. Depois desse século foram criadas três correntes estatísticas separadas geograficamente: a Estatística Descritiva alemã, a Aritmética Política inglesa e os jogos de probabilidade na França. A Escola Alemã