Estudante
CENTRO DE EDUCAÇÃO E CIÊNCIAS HUMANAS
DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
Verificando a ocorrência de aprendizagem: uma análise de dois contextos experimentais
Beatriz Maria Ribeiro Astolphi RA: Ligia Maria Pereira Scavassa RA: 507440 Natália Araújo RA: 510335 Yohana Marcate Milanezzi RA: 507490
São Carlos
2013
INTRODUÇÃO A aprendizagem, tendo como base a perspectiva da Análise do Comportamento, é entendida como a aquisição permanente e duradoura de um novo comportamento previamente ausente no repertório de certo organismo. Sabe-se que ela pode ser ocasionada por meio dos processos da modelagem (isto é, por reforçamento sucessivo e gradual de comportamentos semelhantes à resposta alvo até que se passe a reforçar somente ela) e pelo processo da equivalência de estímulos. Ainda que tais práticas sejam altamente diferentes em sua forma de aplicação, é importante conhecer em ambos os casos quais fatores a determinam. Esta última é pautada na relação direta entre estímulos de comparação e estímulos modelo, o que origina uma forma de aprendizagem denominada pareamento arbitrário com o modelo, no qual somente um elemento do conjunto de modelos é associado condicionalmente a um elemento do conjunto de comparações. A equivalência de estímulos só é estabelecida se obedecidas três propriedades: a simetria – quando invertida, a relação entre os estímulos continua verdadeira – a transitividade – se a relação entre um estímulo de comparação A e seu modelo B é válida e a relação entre B como estímulo de comparação e C sendo seu modelo também é válida, logo, a relação entre A como estímulo de comparação e C como modelo será por sua vez igualmente válida – e por fim, a reflexividade – isto é, a relação entre um estímulo com ele mesmo deve ser verdadeira. Estas propriedades garantem que no pareamento arbitrário com o modelo a pessoa apresente um desempenho além daquele advindo das relações