ESTUDANTE
A precipitação varia tanto no tempo quanto no espaço. Dessa forma esse fenômeno não é uniforme sobre a área de uma bacia. Durante uma dada precipitação existe uma grande probabilidade de que a quantidade medida por duas ou mais estações pluviométricas próximas seja diferente. Para estudos hidrológicos de uma bacia, normalmente, são utilizados os seguintes métodos:
1.1 MÉTODO DE THIESSEN
Esse método assume que em qualquer ponto da bacia a precipitação é igual à mediada no posto mais próximo. O método de Thiessen considera a não-uniformidade da distribuição espacial dos postos, não levando em conta o relevo da bacia, dando bons resultados em terrenos levemente acidentados, quando a localização e exposição dos pluviômetros são semelhantes e as distâncias entre eles não são muito grandes.
Os pesos relativos para cada posto são determinados pelas seguintes áreas, calculadas pela aplicação dos polígonos de Thiessen, onde as fronteiras dos polígonos são formadas pelas mediatrizes das linhas que unem dois postos adjacentes. É dada pela seguinte equação:
Onde:
Pi = precipitação anual em cada estação.
Ai = área de influência de cada estação.
A = área total da sub-bacia.
Pm = precipitação média.
Para obtenção da precipitação média da sub-bacia utilizou-se os dados médios mensais de chuva do ano de 2005 e cinco postos pluviométricos.
Posto Pluviométrico
Pi (mm)
Ai (km²)
Pi.Ai
P1
153,03
14,00
2142,42
P2
129,38
24,25
3137,47
P3
133,81
33,25
4449,18
P4
85,10
38,50
3276,35
P5
133,66
14,50
1938,07
=
124,50
14943,49
Dessa forma, com base nos dados da tabela acima e utilizando a equação 1.1, calcula-se a precipitação média da sub-bacia pelo método de Thiessen:
1.2 MÉTODO DAS ISOIETAS
Nesse método são traçadas isoietas ou curvas que unem pontos de igual precipitação. Na construção das isoietas