compostos fenólicos
EISSN 1676-5133
Efeitos dos antioxidantes fenólicos na prática desportiva
Artigo Original
José Antonio Villegas García
Diretor do Departamento de Fisiologia e Nutrição Universidade Católica de Murcia Espanha sopa@mail.ono.es Rejanne Daoud
Universidade Católica de Murcia – Espanha
García, J.A.V.; Daoud, R. Efeitos dos antioxidantes fenólicos na prática desportiva. Fitness & Performance Journal, v.1, n.4, p.2127, 2002.
RESUMO: O estresse oxidativo é importante no esporte de competição. O esportista defende-se deste efeito através dos antioxidantes endógenos, sintetizados pelo organismo, ou dos antioxidantes exógenos, provenientes da dieta. Exercícios regulares extenuantes ou irregulares podem predispor ao estresse oxidativo, sendo ambos relevantes. Por um lado, no esporte de fim de semana, o praticante não adapta o organismo ao estresse oxidativo e, por outro, há intenso estresse oxidativo no esforço extenuante de alta intensidade como nas maratonas, ciclismo de estrada, triathlon. Não se mostrou, até o momento, qualquer impacto ergogênico com utilização de doses altas de substâncias antioxidantes como as vitaminas C, E, carotenos ou alguns minerais (Zn, Se), mas não devemos descuidar de ingerir essas substâncias antioxidantes na dieta habitual. Entre estas substâncias estão os polifenóis, que se encontram em todas as plantas, principalmente em frutas e órgãos aéreos jovens (folhas, caule, flores). Especialmente ricos em fenólicos: uvas vermelhas, groselha, tomates, chá verde, aipo. Cuidar da dieta do esportista, verificando sua riqueza em antioxidantes naturais, pode ser uma boa maneira de evitar o estresse oxidativo. A intenção de melhorar a fadiga do esportista, dando altas doses de antioxidantes, pode ser potencialmente perigosa. (Paradoxo antioxidante).
Palavras-chave: antioxidantes, radicais livres, fenólicos, prolifenóis, carotenóides.
Endereço para correspondência:
Data de Recebimento: maio / 2002
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