estruturas formal e informal
Introdução
Muitas estruturas organizacionais formais surgem como reflexos de regras institucionais. A elaboração de tais regras em organizações e sociedades modernas é responsável, em parte, pela expansão e pelo aumento da complexidade das estruturas organizacionais formais (Meyer e Rowan, 1977).
A natureza das estruturas organizacionais foi mudando ao longo de várias décadas e essa mudança tem-se apresentado em várias formas. A tendência divide-se em estruturas formais e informais. As estruturas formais são caracterizadas a partir de estruturas mecanicistas, hierarquizadas, com especialização funcional e controlo de gestão, enquanto que as segundas, estruturas informais, estão mais ligadas a estruturas orgânicas, caracterizados pelo trabalho em grupo, pela autonomia e flexibilidade (Wang e Ahmed, 2002).
As organizações formais e informais são complementares e interdependentes.
Relação Estruturas formais/estruturas informais
Deve ser feita a distinção entre a estrutura formal de uma organização e as atividades de trabalho no dia-a-dia. A estrutura formal é um modelo para as atividades que inclui uma tabela da organização que apresenta a lista de escritórios, departamentos, cargos e funções, e programas. Esses elementos estão ligados por políticas, valores e objetivos explícitos, que formam uma teoria racional de como, e com que fim, as atividades se interligam. A essência de uma organização burocrática moderna reside no caráter racional e impessoal desses elementos estruturais e das metas que os ligam (Meyer e Rowan, 1977).
As teorias prevalecentes assumem que a coordenação e o controlo das atividades de trabalho são dimensões críticas onde as organizações formais foram bem sucedidos no mundo moderno. Esta suposição está de acordo que a coordenação de rotinas, regras e procedimentos são seguidos, e as atividades reais estão em conformidade com as prescrições da estrutura formal. No entanto, grande parte da pesquisa