Estruturar uma Alian a
- Administradores que planejam e negociam alianças dedicam muito tempo discutindo as estruturas adequadas, se as estruturas não fossem importantes, não gastariam tanto tempo no planejamento.
- Uma estrutura bem elaborada pode não garantir o êxito da aliança, mas aumenta em muito as chances de êxito.
- A estrutura de uma aliança propicia o cenário para a interação entre os parceiros.
Os objetivos estratégicos e operacionais dos parceiros só podem ser alcançados se a estrutura da aliança permitir.
- Um motivo crucial para se buscar a estrutura certa é o acesso e o controle da informação. Ex: GM
A GM encomenda subcompactos da Isuzu e da Suzuki e os vende com sua marca.
Os administradores da GM negociaram por mais de um ano para conseguir participação de um terço no capital da Isuzu para conseguir ter voz nos assuntos da empresa. Eles sabiam que o Ministério do Comércio e Indústria Internacionais não iria permitir que tivessem o controle majoritário da Isuzu. A GM fez o que pode para garantir uma estrutura ao seu gosto. Diante da proposta de participar com apenas
5,5% nas ações da Suzuki, o que não os dava nem uma cadeira na diretoria da empresa, a GM convenceu a Suzuki e a Isuzu a trocarem grupos de 20% de ações.
Desse jeito a GM passou a controlar 25% do capital da Suzuki por meio de uma combinação de seu capital direto e de sua participação na Isuzu.
● Considerações-chave
- O crescimento de um empreendimento influencia a maneira de estruturá-lo e esse crescimento ocorre à medida que as empresas decidem expandir o volume das atividades, montar fábricas e escritórios distantes, ingressar em novas funções econômicas, etc..
- A aliança pode a o mesmo tempo ampliar a posição competitiva da empresa e deixa-la vulnerável aos movimentos dos parceiros. Por exemplo, um parceiro fornecedor que se canse de ser o fabricante do equipamento original pode decidir vende-lo no mercado final.
- Quanto mais crítica for a aliança para o êxito competitivo em