estruturalismo

Estruturalismo
Edward Bradford Titchener (1867–1927) alterou drasticamente o sistema de psicologia de Wilhem Wundt, ao apresentar uma abordagem própria, que chamou de estruturalismo. Wundt havia identificado os elementos ou o contéúdo da consciência, no entanto a questão que mais chamava a atenção era a organização desses elementos, ou seja, a sua síntese em processos cognitivos superiores por meio da “apercepção” (processo mental através do qual cada indivíduo percebe e interpreta o mundo). Na opinião de Wundt, a mente era dotada de poder de organização voluntária dos elementos mentais.
Titchner também se concentrava nos elementos ou conteúdos mentais, assim como na conexão mecânica mediante o processo da associação, entretanto descartava a doutrina da “apercepção” defendida por Wundt. Seu fundamento está no estudo dos elementos ou conteúdos mentais e sua conexão mecânica, mediante o processo de associação.
Titchener definia a consciência como a soma das experiências existentes em certo momento e a mente como a soma das experiências acumuladas ao longo do tempo. Para ele, o único objetivo legítimo da Psicologia deveria ser descobrir os fatos estruturais da mente e estudá-los.
Ele queria descobrir a natureza das experiências conscientes elemntares – a determinação da estrutura da consciência mediante a análise de suas partes componentes. Titchener nasceu na Inglaterra, mas foi na Cornell University, em Nova York, que passou seus anos mais produtivos, fez discípulos para o estruturalismo, orientou mais de 50 doutorados, todos baseados em suas novas idéias, lecionava psicologia e dirigia um laboratório.
Titchener propôs três estados elementares de consciência: As sensações: são os elementos básicos da percepção e ocorrem nos sons, nas visões, nos cheiros e em outras experiências evocadas por objetos físicos do ambiente.
As imagens: são elementos de idéias e estão no processo que reflete experiências não concretamente presentes no momento, como a