estruturalismo
O pós-estruturalismo é uma corrente filosófica que é caracterizada por um pensamento amplo e diverso, e que tem como característica singular a desconstrução de ideias e teorias estruturadas.
Em relação ao pós-estruturalismo este compreende a educação como um instância que deve favorecer o bem do ser humano de uma forma mais global e transcendental. Conforme evidencia Boaventura de Souza Santos, a educação deve, acima de tudo, ser um processo ético com saberes sensatos e prudentes visando à potencialização do pensamento universal e global, que concebe a necessidade da(Boaventura de Souza Santos) harmonização entre homem e natureza.
Neste sentido, o pós-estruturalismo questiona e desconstrói os modelos pedagógicos e educacionais construídos pelo homem até a atualidade. Para esta corrente filosófica, todas as concepções anteriores desumanizam o homem, na medida em que se converteram na mera reprodução de conteúdos enciclopédicos, ou ainda, em saberes que só retroalimentaram uma estrutura social promotora de exclusão social.
Pós-estruturalismo refere-se a uma tendência à radicalização e à superação da perspectiva estruturalista. No campo propriamente filosófico seus principais representantes são: (Jacques Derrida, Gilles Deleuze, Jean-François Lyotard).
Também podem ser considerados pós-estruturalistas ou próximos às teses pós-estruturalistas Giorgio Agamben, Jean Baudrillard, Judith Butler, Félix Guattari, Julia Kristeva, Sarah Kofman, Philippe Lacoue-Labarthe e Jean-Luc Nancy.
O prefixo pós não é todavia interpretado como sinal de contraposição ao estruturalismo. De fato, esses pensadores levaram às últimas conseqüências os conceitos e desenvolvimentos do estruturalismo, até dissolvê-los no desconstrutivismo, construtivismo ou no relativismo e no pós-modernismo. O movimento pós-estruturalista está intimamente ligado ao pós-modernismo - embora os dois conceitos não sejam sinônimos.
O pós-estruturalismo instaura uma