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No texto, o autor cita a importância da avaliação diagnóstica nas primeiras entrevistas com o paciente. Freud citava em seu texto que a avaliação torna-se importante para diagnosticar diferentes tipos de neuroses e também para determinar o tratamento adequado no qual o paciente deverá ser submetido. Diz ainda que, parece oportuno estabelecer um diagnóstico para tratamento logo no início da consulta, ao contrário disso é preciso fazer uma “análise mais aprofundada” do paciente. No campo da clínica médica, o diagnóstico é um ato que segue rigorosamente a duas funções: 1°)trata-se de descartar certos sinais específicos do paciente, por exemplo, a semiologia; 2°)Trata-se de fazer a classificação do problema apresentado por ele, a nosografia da doença e o que o causou.
Um diagnóstico médico permite avaliar não somente o prognostico vital ou funcional da enfermidade mas ainda na escolha do tratamento mais apropriado. Para isso o médico dispõe de uma série de investigações que se divide em duas orientações complementares: a primeira seria a avaliação anamnésica ( ) e a outra, a avaliação “montada” centrada sobre exames diretos do paciente por meio de métodos instrumentais, técnicos, biológicos, etc. Esses dois meios reúnem informações necessárias para definir o perfil apresentado pelo sujeito.
No campo da clínica psicanalítica o meio de investigação diferencia-se de modo que, o analista dispõe de apenas uma técnica de investigação, a qual seria a escuta. O material clinico trazido pelo paciente é apenas verbal, por isso torna-se necessário mais tempo para se fazer o diagnóstico porque o campo de investigação torna-se amplo no que diz respeito ao dizer do paciente. A análise do discurso do paciente é algo complexo visto que o paciente tende a recalcar algumas ideias no seu inconsciente. Freud destaca as consequências que podem ocorrer devido à intervenções feitas somente pelos diagnósticos médicos. É necessário uma análise mais a fundo, averiguar toda a história de