Estrutura física da área de produção de uma Unidade de Alimentação e Nutrição de um restaurante em Goiânia-GO
Vanessa Stasiak
1. INTRODUÇÃO
O número de estabelecimentos comerciais destinados à alimentação aumentou muito nos últimos anos, em especial na última década do século XX. Sendo apontado como fator responsável pelo crescimento numérico desses estabelecimentos como um grande impulsionador do bem-sucedido sistema de alimentação “por peso”, na qual, além da rapidez, há variedade de pratos e a possibilidade de consumir apenas o que deseja pagar. São poucas as empresas que estão buscando a ampliação e utilização de novos recursos que possam favorecer a qualidade na prestação dos serviços (MALTAURO, 2004).
Para Dotta et al. (2009) além da preocupação com o setor e aparência dos alimentos, tanto consumidores quanto proprietários de estabelecimentos devem estar atentos às condições higiênico-sanitárias, pois há a possibilidade de transmissão de doenças através dos alimentos, bem como as doenças e aspectos nutricionais relativos à composição, à qualidade e ao aproveitamento biológico dos alimentos que envolvem as condições sensoriais, físico-químicas e microbiológicas (SILVA JUNIOR, 2008).
As Doenças Transmitidas por Alimentos (DTAs) são ocorrências clínicas decorrentes da ingestão de alimentos que estejam contaminados por microrganismos patogênicos, substâncias químicas ou físicas e que contenham estruturas naturalmente tóxicas (SILVA JUNIOR, 2008). Os surtos dessas doenças podem causar prejuízos ao proprietário, já que as pessoas esperam que os alimentos que estejam consumindo sejam seguros e aptos para o consumo (CODEX ALIMENTARIUS, 2009).
Dessa forma, o objetivo de se evitar a ocorrência das DTA’s, é importante a aplicação do Manual das Boas Práticas que são conceituadas como Normas e procedimentos de higiene os quais devem ser obedecidos pelos manipuladores de alimentos desde a escolha e compra da matéria prima até o preparo e distribuição ao consumidor