Estrongiloidiase

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Ancilostomíase ou Ancilostomose

Aspectos Clínicos e História da Verminose
Infecção intestinal ou no duodeno causada por nematódeos (vermes cilíndricos), que pode apresentar-se assintomática, em caso de infecções leves. Em crianças com parasitismo intenso, pode ocorrer hipoproteinemia e atraso no desenvolvimento físico e mental. Com freqüência, dependendo da intensidade da infecção, acarreta anemia ferropriva.
Papiros egípcios de 1.600 A.C., já assinalavam a ocorrência da doença. Avicena, médico persa que viveu no século X da nossa era, foi o primeiro a encontrar os vermes nos intestinos de doentes e responsabilizá-los pela anemia decorrente, por serem os mesmos sugadores de sangue (hematófagos). Na Europa era a doença conhecida por Anemia dos Mineiros, tomando nomes diversos conforme o país em que era constatada. No Brasil era antigamente nomeada por Opilação, Amarelão ou Anemia Tropical. Nosso escritor Monteiro Lobato, em um de seus livros, retrata o personagem Jeca Tatu, que nada mais era que um indivíduo parasitado pelo verme, o que serviu pelo Laboratório Fontoura para a propaganda de medicamentos de sua fabricação indicados para o tratamento da doença.
Em 1838 Dubini, médico Italiano, autopsiando uma mulher milanesa, encontrou em seus intestinos o verme, descrevendo-o com detalhes e nomeou-o Ancylostoma duodenale, sem contudo suspeitar do seu papel patológico. Somente Griesinger, em 1851, demonstrou ser o parasita intestinal o causador da chamada Clorose do Egito, encontrando o verme nos intestinos de numerosos cadáveres que necropsiou e assinalando a presença de pequeninos pontos hemorrágicos na mucosa intestinal, produzidos pelo verme para o ato de sugar sangue de suas vítimas. J. Rodrigues de Moura, notável médico brasileiro, ainda quando estudante de medicina, em 1875, não só defendeu as idéias de Griesinger, como ainda emitiu a hipótese, mais tarde plenamente confirmada pelos trabalhos de Looss, da penetração das larvas do parasita, pela pele

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