Revisão bibliográfica sobre estrongiloidíase
TECNOLÓGICAS DO PIAUÍ - UNINOVAFAPI
CURSO DE BACHARELADO EM MEDICINA
DISCIPLINA: DOENÇAS INFECTO-CONTAGIOSAS
PROFESSOR: GILVAN NUNES
ALUNA: TAÍS BELO DE CARVALHO
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA SOBRE ESTRONGILOIDÍASE
TERESINA - MAIO - 2013
1. Introdução
A estrongiloidíase representa doença endêmica em regiões tropicais e subtropicais, ocorrendo como casos isolados em países de clima temperado. Ao contrário de outros helmintos, o Strongylus stercoralis, agente causador da doença, pode completar o seu ciclo de vida inteiramente no organismo do homem. Como consequência, a agressão dos vermes adultos ao indivíduo infectado pode aumentar substancialmente através do ciclo da autoinfecção. (TAVARES, 2012)
O S. stercoralis é um nematódeo endêmico em regiões tropicais úmidas, incluindo África, Sudeste da Ásia e da América Latina. Também é endêmica no sudeste dos Estados Unidos e sul da Europa, embora a maioria dos casos nos EUA ocorra em imigrantes e militares combatentes que viveram em regiões endêmicas. O S. fuelleborni pode causar estrongiloidíase humana, mas é menos comum e encontrado principalmente na África e Papua-Nova Guiné. (MONTES;SAWHNEY; BARROS, 2010)
As manifestações clínicas variam de casos assintomáticos, os mais frequentes, a formas graves e até mesmo fatais. O longo período entre a infecção e o surgimento das manifestações clínicas, assim como a grande variedade destas, contribuem para o subdiagnóstico dessa enfermidade. O tratamento se faz necessário até mesmo para os casos assintomáticos, que têm relevância epidemiológica e contribuem para a intensificação de focos endêmicos. (TAVARES, 2012)
2.Epidemiologia
Embora as informações sobre a prevalência da Estrongiloidíase sejam bastante fragmentadas, admite-se que essa infecção ocorra em áreas com climas quentes e úmidos, virtualmente em todas as regiões tropicais e subtropicais do globo; reconhecem-se, ainda, bolsões