Cavalhadas
A ORIGEM
A origem da festa Cavalhadas vem do final do século VIII, quando Carlos Magno deixou a França desprotegida e sobre a proteção do valente Conde Rolando, que apesar de sua valentia, foi massacrado quando os muçulmanos atacaram-no. Seu exército foi derrotado na famosa Batalha de Roncesvalles. A história ficou conhecida com a divulgação dos trovadores da época que em trovas eloqüentes declamavam a história e impedindo-a de ser esquecida. Quando os jesuítas vieram ao Brasil, trouxeram a festa como ferramenta de catequese dos índios e gentios. A beleza da festa sobreviveu através dos tempos e foi motivo para ser preservada até a contemporaneidade.
A FESTA
Nas Cavalhadas da cidade de Pirenópolis, em Goiás, é possível sentir com muita intensidade o calor e a agitação do povo que se prepara para a festa mais tradicional da região. Os preparativos começam uma quinzena antes, no início da Festa do Divino Espírito Santo, marcada pela saída da Folia.
A Banda de Couros segue a pé pela cidade avisando a população e convocando os cavaleiros a irem ao ensaio. De um lado os mouros, do outro os cristãos. É um bonito momento de confraternização e descontração a hora da farofa. Os cavaleiros então rezam em grupo e dançam a Catira, uma das partes mais alegres e empolgantes do espetáculo. Para a dança, enfileiram-se frente a frente os 24 cavaleiros e batem palmas e os pés típica e cadenciadamente, no embalo do som gostoso da viola, dos pandeiros e das vozes que cantam diversas canções. No fim, antes de partirem para o ensaio, fazem o agradecimento em forma de cantilena, uma canção suave, ao dono da casa que serviu a Farofa.
Este ano aconteceram do dia 12 ao 14 de junho.
No Domingo do Divino é repetido o mesmo ritual, mas ao meio dia, sem a Banda e sem a Farofa. Em compensação podemos prever um pouco de toda a pompa da festa, pois na ocasião, os cavaleiros estão paramentados. Por tradição, os mouros vestem-se de