Estresse
“Um estado de total bem-estar físico, mental e social, e não meramente a ausência de doença e enfermidade”. Assim, se olharmos por esse ângulo a maioria dos seres humanos não está saudável. Está faltando saúde para o corpo e para a mente.
A PALAVRA ESTRESSE
A palavra estresse vem do inglês “stress” e foi retirada da física onde é usada para traduzir o grau de deformidade sofrido por um material quando submetido a um esforço ou tensão. Hans Selye, médico austríaco, foi quem utilizou primeiramente a palavra estresse para denominar o conjunto de reações orgânicas e psíquicas de adaptação que o organismo emite quando é exposto a qualquer estímulo que o excite, irrite, amedronte ou o faça muito feliz.
Selye nasceu em Viena em 1907. Em seu segundo ano de faculdade, 1926, começou a desenvolver uma, agora famosa, teoria sobre a influência do estresse na habilidade das pessoas em adaptar-se às pressões de uma doença. Selye descobriu que pacientes com vários tipos de doenças manifestavam muitos sintomas similares, os quais, atribuiu ao esforço para responder aos estresses de estar doente. Este estado pode aparecer não apenas durante doenças mas, também, depois de qualquer acontecimento que acarrete pressões físicas ou psicológicas. Selye chamou esta síndrome de estresse ou Síndrome Geral de Adaptação.
FASES DO ESTRESSE
Selye dividiu esta síndrome em três estágios, a reação de alarme ou alerta, a fase de resistência e a de exaustão.
A reação de alarme
A reação de alarme caracteriza-se pela reação de emergência de Cannon. Ele percebeu que quando um animal era submetido a estímulos agudos ameaçadores à homeostase, como medo, raiva, fome e dor, o animal apresentava uma reação em que se preparava para luta ou fuga. Esta reação faz parte da reação de alarme e ocasiona os seguintes mecanismos do corpo humano:
O estresse ativa a amídala localizada no sistema límbico. A resposta neuronal da amídala é