Estresse
Formação Geral - Educação Física
ESTRESSE: UM MAL SILENCIOSO
INTRODUÇÃO
Até meados do século 20 acreditava-se que o número de neurônios era fixado no nascimento e permanecia estático durante toda a vida, entretanto, graças às pesquisas na área psiconeurológica sabe-se hoje que novos neurônios continuam sendo gerados no cérebro adulto de diversos animais, inclusive no ser humano. E o mais impressionante é que diversos fatores ambientais, entre eles o estresse, influenciam na reprodução dessas células nervosas. ORIGEM DA PALAVRA ESTRESSE
A palavra estresse, na verdade, caracteriza um mecanismo fisiológico do organismo sem o qual nós, nem os outros animais, teríamos sobrevivido. Se nosso antepassado das cavernas não reagisse imediatamente, ao se deparar com uma fera faminta, não teria deixado descendentes. Nós existimos porque nossos ancestrais se estressavam, isto é, liberavam uma série de mediadores químicos (o mais popular é a adrenalina), que provocavam reações fisiológicas para que, diante do perigo, enfrentassem a fera ou fugissem.
O ESTRESSE DO MUNDO MODERNO
O estresse do mundo moderno é muito diferente do que existia no passado. Este estresse resulta do acúmulo de pequenos problemas que se repetem todos os dias.
O estresse é uma defesa natural que nos ajuda a sobreviver, mas a cronicidade do estímulo estressante acarreta consequências danosas ao nosso organismo. Embora a tendência do indivíduo seja elaborar estratégias para resolvê-las, muitas vezes, ele vai se adaptando as situações que geram estresse, como: às exigências do chefe intransigente, à situação econômica difícil, aos revezes do dia a dia. Se não conseguir criar essas estratégias, seu organismo não irá reagir convenientemente diante dos problemas e dará sinais de cansaço que podem afetar os sistemas imunológico, endócrino, nervoso e o comportamento do dia a dia.
A continuidade dessa situação afeta a