Estresse nas situações de trabalho
Por conceito, Stress (em português, estresse), é uma palavra derivada do latim. Durante o Século XVII ganhou conotação de adversidade ou aflição. No final do século seguinte, seu uso evoluiu para expressar força, pressão ou esforço. O conceito de stress não é novo, foi apenas no início do Século XX que estudiosos das ciências biológicas e sociais iniciaram a investigação de seus efeitos na saúde física e mental das pessoas, como sendo um estado do organismo após o esforço de adaptação, que pode produzir deformação na capacidade de resposta do comportamento mental e afetivo, do estado físico e do relacionamento com as pessoas. Foi utilizado pela primeira vez na área da saúde em 1926 por Selye para designar um conjunto de reações específicas que ele havia observado em pacientes sofrendo as mais diversas patologias. Em 1936, Hans definiu a reação do estresse como uma síndrome geral de adaptação e em, 1974, ele redefiniu estresse como uma resposta não específica do corpo a qualquer exigência.
O que tem acontecido, é que nos novos conceitos de organização, enfatizam o desenvolvimento de múltiplas habilidades por parte do trabalhador, que deve ser capaz de prever problemas, desenvolver soluções alternativas e também de sugerir novas linhas de ação. Para os trabalhadores que continuam em seus postos, as inovações exigem maior qualificação, viabilizando ao máximo o aproveitamento dos recursos tecnológicos.
O profissional de nível gerencial que se insere nessa nova realidade pertence a uma cultura empresarial em que as pessoas trabalham mais horas e mais arduamente, a fim de atingir o sucesso pessoal e as recompensas materiais. Neste momento o tema “Estresse Ocupacional” ganha importância e proporções ainda maiores do que em décadas anteriores.
Assim, o estresse ocupacional, entendido como o estresse relacionado ao trabalho, tornou-se uma fonte de preocupação, uma vez que é reconhecido como um dos principais riscos ao bem-estar psicossocial do indivíduo.