estresse hídrico em milho
Introdução
O milho é o cereal de maior volume de produção no mundo, com aproximadamente 960 milhões de toneladas.
Estados Unidos, China, Brasil e Argentina são os maiores produtores, representando 70% da produção mundial.
Com uma área agrícola de 60 milhões de hectares, ocupando 7% do total de terras, estimado em 851 milhões de hectares, aproximadamente 5,5 milhões de imóveis rurais e uma produção ao redor de 190 milhões de toneladas, o Brasil é um país de grande importância dentro do cenário agrícola mundial.
Introdução
É evidente que a falta de água pode limitar a produção agrícola em todo o mundo. Frequentemente, as plantas são submetidas a diferentes graus de estresse hídrico em alguns estádios de sua ontogenia para induzir a maturação. Um estresse de água nas plantas ocorre quando o potencial de água no solo permanece bastante baixo por um certo tempo.
A planta absorve água do solo para atender às suas necessidades fisiológicas e, com isto, suprir a sua necessidade em nutrientes, que são transportados junto com a água, sob a forma de fluxo de massa.
Efeitos do estresse hídrico nas culturas
O estresse hídrico podem interferir na produtividade das culturas, desde o início do ciclo de desenvolvimento, reduzindo o acúmulo de fitomassa, velocidade de crescimento e consequentemente afetando a produtividade final (CASTRO; GARCIA, 1996; NI et al., 2000).
De acordo com Taiz e Zeiger (1991), o déficit hídrico, na verdade, consiste no decréscimo da produção da área foliar, do fechamento dos estômatos, da aceleração da senescência e da abscisão das folhas.
Estresse hídrico na cultura do milho
Vários trabalhos concentraram estudos no impacto do deficit hídrico no período crítico do milho, ou seja, da pré floração ao início de enchimento de grãos (MATZENAUER et al., 1995; BERGAMASCHI et al., 2004).
As estimativas de perdas