Caetano Veloso
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Desde criança Caetano já demonstrava grande interesse pela arte em geral, e mais especificamente pela música. Tanto que, aos 4 anos, quando sua irmã ia nascer, pediu que a nomeassem Maria Bethânia, tal qual uma valsa de Capiba, famosa na voz de Nélson Gonçalves.
Mas a certeza de se tornar músico veio aos 16 anos, quando também considerava trabalhar com cinema. Ouviu um dia a canção “Chega de Saudade”, na voz da cantora Marisa Gata Mansa, e conheceu o disco de mesmo nome, de João Gilberto. A partir desse momento marcante, aguçou ainda mais seu interesse musical, e passou a frequentar o auditório da Rádio Nacional, por onde passavam os maiores músicos brasileiros da época.
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A carreira musical começou com o jovem Caetano fazendo interpretações de bossa nova da época. Mas para aparecer em cenário nacional, recebeu apoio da irmã Maria Bethânia, cantora já reconhecida à época. Lançou seu primeiro compacto em 1965, com as canções “Cavaleiro” e “Samba em Paz”. O segundo registro, agora em disco, viria em 1967, “Domingo”, em parceria com Gal Costa e produzido por Dorival Caymmi. Esse disco, apesar de não ter sido um sucesso absoluto de vendas, garantiu-lhes respeito entre os artistas da época como Elis Regina, Wandá Sá, Edu Lobo, etc. A canção “Um dia” recebeu o prêmio de melhor letra no II Festival da Música Popular Brasileira, da TV Record.
Caetano explodiu, no entanto, com seu terceiro trabalho, que levava seu próprio nome, lançado em 1968. Canções como “Alegria, Alegria”, “Tropicália” e “Soy loco por ti América”, causaram frisson no III Festival de Música Popular Brasileira, que