ESTRATÉGIAS EM COMUNICAÇÃO INTEGRADA: O BOM EXEMPLO DA STARBUCKS
EXEMPLO DA STARBUCKS
Fundada em 1971, com a abertura da sua primeira loja em Seattle, a Starbucks é, atualmente, a empresa com a maior cadeia de cafeterias do mundo, com 19.767 lojas1 distribuídas por 65 países2. Seu produto de referência, o café, desperta divergente opiniões acerca de sua qualidade. Quando se fala, no entanto, da experiência de compra em uma loja
Starbucks, há um grande consenso entre clientes, funcionários e estudiosos da marca: a rede de franquias executa, com primazia, sua estratégia de tornar suas lanchonetes o “terceiro lugar” mais importante de seus consumidores (depois da casa e do trabalho), com ambientes cuidadosamente decorados para se adaptar à cultura de cada país em que a marca se faz presente, sets de música personalizados e, sobretudo, funcionários simpáticos, solícitos e engajados. O estilo Starbucks de servir seus clientes é tão consagrado e eficaz, que consegue eximir a marca de altos e constantes investimentos em grandes campanhas publicitárias, se comparado a outras grandes cadeias de restaurantes, como McDonald’s e Burger King, cujas presenças na televisão e mídias digitais é consideravelmente mais marcante.
Isso não quer dizer que a Starbucks não invista em estratégias de comunicação. O que se observa, com efeito, é justamente o contrário: a marca tem sido, durante anos, uma referência em boa execução de ações comunicacionais, cujo sucesso reside num trabalho que, em vez de se basear numa estratégia mercadológica massiva e “megalomaníaca”, procura desenvolver ações personalizadas – e, justamente por isso, eficazes – para cada um de seus públicos. Quando analisamos a gama de stakeholders da Starbucks, podemos identificar, em níveis mais ou menos diretos – as seguintes partes interessadas:
1
a.
Clientes da marca
b.
Funcionários da empresa
c.
Investidores
d.
Donos de franquias
STATISTICS AND FACTS ON STARBUCKS. In: STATISTA - The