Camões e Classicismo
Renascimento na Europa: se iniciou a valorização da cultura greco-latina, onde o homem passa a ocupar o centro do universo, na literatura esse movimento foi representado pelo Classicismo.
-Renascimento: movimento artístico, social, filosófico, etc, no qual os pensadores europeus do séc XVI encontraram nos gregos e latinos o modelo ideal para suas novas concepções artísticas, filosóficas, cientificas e religiosas, calcadas na supremacia do homem sobre Deus e a natureza. Dai o surgimento de uma arte baseada na imitação dos antigos como expressão dos novos ideias humanos.
-Classicismo: se originou no Renascimento, seguindo os mesmos valores, também busca a perfeição suprema na forma, características que marcam o movimento literário foram a universalidade dos temas e o equilíbrio como elemento sustentador das ações humanas, a Verdade, o Amor, o Bem, o Bom e a Beleza. A Itália foi o maior centro irradiador da cultura classicista.
Sonetos desse movimento, apesar de tratarem do amor, mostram o assunto de maneira lógica e racional, buscando expressar a emoção de maneira equilibrada, universal, calcada em ideia antropocêntricos, esses eram os valores da estética Classicismo.
Camões foi inspirado por um modelo de ideias, Petrarquismo, em que a beleza feminina deveriam proporcionar ao homem a ascensão espiritual, baseado nos conceitos platônicos, neoplatônicos, medievais, Petrarca formou esse modelo perfeito.
Camões representou a maior expressão da cena classicista de Portugal. Ele possuía uma sólida formação intelectual, baseada em Petrarca, Homero e Horácio.
Morreu pobre a abandonado, mesmo recebendo uma “pensão” por sua obra prima.
A obra dele é um fruto de uma combinação rara num artista: a experiência intelectual (teórica) unida à aventureira (prática), possuindo uma rica vivência pessoal.
Para Camões o amor era um sentimento contraditório – o descompasso do amor.
Além de Os lusíadas, ele