Estratégias de flexibilização de oferta para atendimento a demanda na entressafra
Adriane Keocheguerians Mozart Donizetti da Silva Júnior
Resumo
De uma forma geral, o negócio Soja impulsiona o mercado de transporte no Brasil. Seu transporte é compreendido em três fases: transporte entre o produtor e a indústria de esmagamento ou armazenagem do produto, transporte do grão armazenado para a indústria de processamento ou dos armazéns e indústrias para a exportação, e transporte dos produtos derivados de soja com destino ao mercado interno e externo. O sistema rodoviário é o mais utilizado devido à insuficiência de ferrovias e hidrovias. Esta estrutura logística que existe foi formada para aumentar a competitividade da cultura da Soja. Contudo, nos momentos de entressafra é necessário que esta mesma estrutura se sustente, para isso, é necessário otimizar os processos para se encontrar meios de suprir os custos do negócio. O objetivo deste estudo é analisar como determinados custos continuam intermitentes mesmo em momentos de pouca demanda de frete e quais possíveis estratégias podem ser utilizadas para minimizar o problema.
Palavras Chave: Estrutura logística. Entressafra. Custos do negócio.
Introdução
A cultura da soja confunde-se com o processo de modernização da agricultura brasileira. Acompanhando sua expansão, um sem-número de novos processos foram se desenvolvendo, especialmente nas três últimas décadas. Graças ao interesse do Governo brasileiro pela ampliação na produção da soja para atender à indústria fez com que a leguminosa ganhasse cada vez mais incentivos oficiais. Foi criado em 1975, o Centro Nacional de Pesquisa de Soja, para atendimento às exigências de produção de uma cultura altamente tecnificada, como uma das unidades da (Embrapa) Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, estrategicamente localizada atendimento às demandas da produção nacional. Seu principal objetivo seria