As transformações dos ambientes
Os ambientes possuem formas naturais de se manter em equilíbrio dinâmico: se as transformações são pequenas ou temporárias, os ambientes podem voltar aos seus estados originais, e as evidências das transformações logo desaparecem. Por exemplo, uma tempestade de verão pode varrer a vegetação e matar os animais que habitam os costões rochosos e as areias de uma praia. Tão logo a tempestade passa, novos seres se fixam no costão, e os vegetais das dunas de areia podem crescer novamente. Uma erupção vulcânica é agressiva: grande quantidade de lava cobre extensas áreas de solo; cinzas e gases vulcânicos poluem o ar. Pode haver muita destruição ao redor do vulcão durante sua erupção. Contudo as lavas formam novas rochas ao se solidificar. Essas novas rochas vulcânicas sofrem a ação da chuva, do calor do sol e dos liquens que ali se instalam. Esse processo favorece a formação de um novo solo e pode demorar centenas de anos. Algumas atividades humanas, entretanto, podem causar mudanças drásticas nos ambientes. Em muitos casos, essas mudanças são proporcionais à quantidade de pessoas envolvidas. Por exemplo, uma aldeia de pescadores de sessenta pessoas jogando lixo e esgoto num rio ou no mar não provoca o mesmo efeito que 6 milhões de pessoas fazendo o mesmo! O atual estilo de vida humana, voltado para o consumo constante de materiais e de energia, vem causando transformações importantes nos ambientes e acelerando mudanças que, naturalmente, são lentas. Por exemplo, o solo é deslocado natural e lentamente para a água de um rio, mas há grande e rápida perda do solo causada por erosão em terras desmatadas. Muitas espécies de animais e plantas estão ameaçadas de extinção, pois o aumento da população humana exige mais terras para a agricultura e mais terrenos para as moradias. A falta de água potável atinge mais de um terço de toda a humanidade. Embora dois terços do planeta sejam cobertos por água, é muito pequena a quantidade de água