Estratégia organizacional
Perspectivas determinísticas e voluntaristas, discutidas por Dawes e citadas por Whittington: * Sociologia da Ordem: Há subordinação ao sistema social. Forma adotada pelas organizações. * Sociologia da Ação: Há voluntarismo, liberdade de criação e autonomia no sistema social.
Tendo uma visão diferenciada da literatura administrativa, Hrebiniak e Joyce argumentam que a escolha estratégica e o determinismo ambiental são variáveis independentes, onde os indivíduos e as instituições escolhem as circunstâncias para a tomada de decisão. Elas não necessariamente precisam estar associadas para gerar vários caminhos para a adaptação organizacional. Porém, essas variáveis em conjunto, dão origem a quatro modelos principais: * seleção natural com mínima escolha e adaptação; * diferenciação com escolha e determinismo do meio em um grau elevado e adaptação com restrições; * escolha estratégica com máxima escolha e adaptação por design; * escolha sem diferenciação com escolha incremental e adaptação por chance.
Então, podemos representar a escolha e o determinismo em eixos de baixo para cima em quatro quadrantes.
FONTE: Hrebiniak , L.G. e Joyce W. Organizational adaptation: strategic choice and environmental determinism. Administrative Science Quarterly, Ithaca, n. 30, p.336-349, 1985.
Quadrante I: Escolha estratégica baixa e alto determinismo ambiental.
Neste quadrante encontramos empresas em concorrência perfeita. O mercado e a concorrência determinam onde a organização precisa chegar para manter-se competitiva. O preço é determinado pelo mercado, podendo afetar ou contribuir para a demanda por produtos ou serviços desta empresa.
Também encontramos empresas em concorrência imperfeita que atuam em nichos, ou seja, empresas similares politicamente e economicamente, no qual, a intenção delas é dominar o ramo de mercado em que atuam, e preservar as vantagens competitivas.
Entendemos