Estratégia de Desenvolvimento social e Combate à Pobreza
Ciências do Estado 2013 – Estado e Relações Internacionais
Alunos: Cláudio Hanriot; Ana Luiza Rezende; Lígia Kimberly; Arthur Bacha; Matheus Oliveira; Lorenzo Campos.
A organização das relações internacionais após a Guerra Fria se dá de maneira muito dinâmica. A ordem mundial passa a ser extremamente competitiva, uma vez que os mercados se integram. A globalização quebra barreiras econômicas, políticas e culturais, de modo que Estados, bancos, multinacionais, passam a influir áreas antes desconhecidas e passam a expandir um modelo econômico hegemônico. A consciência deste fato levou alguns dos Estados mais ricos e influentes a reconhecerem a necessidade de uma diferente estratégia de atuação internacional, de modo que as principais mazelas internacionais que fossem atribuídas a suas respectivas hegemonias fossem devidamente combatidas ou minimizadas. As medidas adotadas variam entre apoios militares estratégicos, produção acadêmica e intelectual sobre os temas, e, principalmente, investimentos econômicos e financeiros em áreas vulneráveis. Sendo assim, o mundo globalizado exigiu das nações mais poderosas (sobretudo os Estado Unidos) a manutenção de um sistema econômico dinâmico mas ao mesmo tempo seletivo para desenvolvimentos teoricamente necessários. A mudança dos “padrões clássicos da pobreza” cria, segundo o Professor Doutor António Marques (Presidente do Conselho Científico da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa), uma “obrigação moral de procurar respostas eficazes para os problemas da pobreza” considerando como uma sociedade decente aquela que oferece respostas à redução da pobreza. Tal nova forma de pobreza nas sociedades ocidentais tem como origem, entre outros fatores, o desemprego, pois produtos ocidentais não são mercadologicamente capazes de concorrer com bens de consumo produzido por sociedades nas quais não