Comunidade solidária
São Lourenço
2010
COMUNIDADE SOLIDÁRIA: UMA PROPOSTA DEMOCRÁTICA Á ERRADICAÇÃO DA POBREZA E DESENVOLVIMENTO SOCIAL
Considera-se que todo programa social, presididos e/ou coordenado por qualquer Instituição Social, governamental ou não, insurge da necessidade de intervenção à realidade objetivada, considerando diretrizes como: relevância da proposta, disponibilidade de recursos e viabilidade de implantação. Assim sendo, discorremos neste estudo a trajetória político-admnistrativa do Programa Comunidade Solidária, originado em 1995, na presidência de Fernando Henrique Cardoso. A iniciativa estratégica do programa,deu-se após o reconhecimento e reflexão dos atores governamentais,ao que tange os investimentos públicos em programas sociais.Compreendia-se que estes, ainda em curso, usufruíam em um montante considerável de recursos públicos,os quais geralmente não alcançavam os segmentos mais pobres e vulneráveis da sociedade. Comprometendo-se com a elevação de políticas públicas essenciais à ampliação da cidadania e inclusão social, instituíram-se o Programa Comunidade Solidária no cenário político como um projeto de combate à fome e a pobreza;considerando a permuta dos mecanismos políticos centralizados e fragmentados em programas que prevêm a participação e cooperação de diversos atores sociais, substituíram-se o modelo assistencialista e clientelista das políticas sociais por direitos inerentes à cidadania
O Comunidade Solidária nasceu e desenvolveu-se após a inédita experiência do Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA) o qual incidiou mecanismos de debates no Executivo Federal;assim, introduzindo a questão do combate à fome e a miséria como prioridade nacional, defendia a articulação das ações púbicas à sociedade civil organizada criando princípios de solidariedade, parceria e participação.
Sob a intencionalidade de combater a fome e a