Estratificação social
Curso: Bacharelado em Ciências Econômicas – 2011.2
Disciplina: Introdução à sociologia
Docente: Joanna Lessa
Discente: Suelen Brandão do Nascimento Tavares
Estratificação social
Como o próprio nome sugere, estratificação social é a diferenciação de indivíduos e grupos em camadas ou estratos hierarquizados, ou seja, uma camada da sociedade tem mais privilégios que outra, criando desigualdades entre elas. Vimos em sala que a desigualdade social pode ocorrer por diversos motivos, são alguns: a diferença financeira, intelectual, de raça, de gênero e também de orientação sexual.
Existem três principais sistemas de estratificação: sistema de castas, sistema feudal e sistema de classes. O sistema de castas é aquele onde o papel de um grupo é determinado pela hereditariedade; a pureza étnica é bastante relevante nas diferenciações sociais; esse sistema parte da premissa que as desigualdades existem por natureza, sendo assim, o indivíduo que nascer em uma determinada casta não terá possibilidade de mudar para outra.
Dividido basicamente entre a nobreza, o clero e os camponeses, o sistema feudal se organiza de maneira que as classes detentoras das terras (nobreza e clero) possuam maiores vantagens em relação à minoria da população (camponeses); o processo de mobilidade social deve-se à hereditariedade, onde só é nobre quem é filho de nobre. O sistema de classes, comum nas sociedades modernas, é aquele baseado nas desigualdades sociais, onde os que possuem mais vantagens são os donos dos meios de produção; seus estratos principais são os capitalistas e os operários e para que um indivíduo mude de classe, basta “produzir” mais, ou menos.
Karl Marx, pensador do sistema de classes, argumentava que o trabalho humano é o grande móvel da sociedade, que a classe dominante seria sempre a classe mais rica e poderosa, que os estratos sociais existiam só por causa da disparidade econômica entre os grupos. Max Weber