estrategias do psf
Nos países com sistemas de saúde universais, como os da Europa, Canadá e Nova Zelândia, o tema Atenção Primária em Saúde, esta na pauta política dos governos. Assim, mesmo considerando que tais sistemas têm diferentes arranjos organizacionais, pode-se identificar metas e ações similares definidas como: primeiro contato, coordenação, abrangência, integralidade e longitudinalidade. Em países em desenvolvimento e desenvolvidos essas ações vêm apresentando impactos positivos desde a sua implantação.
Para que houvesse a consolidação destes sistemas de saúde precisou-se antes do conceito de saúde idealizado pela OMS, no ano de 1949, e que propõe que a saúde é “um estado de completo bem estar físico, social e mental” e não se tratava apenas da ausência de doença como era erroneamente definido. Nesse sentido, em 1978, a Conferência de Alma Ata estabeleceu estratégias de Atenção Primária à Saúde que objetivava alcançar a “saúde para todos no ano 2000”. No entanto, não foi obtido o êxito esperado para todos os objetivos traçados, mas serviu de modelo para discussões sobre o mesmo tema anos depois. No Canadá em 1986 a I Conferência Internacional de Promoção de Saúde na Carta de Ottawa, dá ênfase à importância e aos impactos das dimensões socioeconômicas, políticas e culturais de saúde. Com isso, a estratégia de saúde da família proposta pelo governo brasileiro elege a família como núcleo social alvo em um território definido e agrega ainda os princípios da responsabilidade social, interdisciplinaridade, e intersetorialidade, além da vigilância em saúde.
No Brasil, a política nacional de saúde só começou a ser pensada, a partir de manifestações que ocorreram no século passado, pois a saúde era exclusivamente direcionada à trabalhadores com carteira assinada. Para que a insatisfação popular não se tornasse algo incontornável, na Constituição de 1988 foi criado o SUS (Sistema Único de Saúde), cujo objetivo seria integralizar a saúde no país, e atender com os