ESTOICOS
• Segundo Rohden (sd, p. 81), para os estóicos “a felicidade do homem consiste em não ser possuído de coisa alguma, seja de fora, seja de dentro” .
• “O homem deve manter o seu Eu espiritual sempre em perfeito equilíbrio, superior ao prazer do gozo e da riqueza, e superior também ao desprazer do sofrimento ou da pobreza.” (opus cit., p.81)
•O estóico considera que a racionalidade é incompatível com as emoções, ou seja, ele “detesta toda emoção como anti-racional”, afirma
Rohden (p.92);
Os 3 períodos do estoicismo e seus principais representantes (REALE, 2003, p. 279)
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ANTIGA ESTOÁ
» Zenão de Cício (chegou em Atenas em 312/311/ a. C.)
» Cleantro de Assos (dirigiu a escola entre 262 e 232 aproximadamente)
» Crisipo de Sôli (de 232 a. C até quase o fim do século)
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MÉDIA ESTOÁ
» Panécio e Possidônio
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NOVA ESTOÁ
» Sêneca
» Epicteto
» Marco Aurélio (este ultimo viveu entre 121 e 180 d. C.).
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Obs.: “ESTOÁ”, palavra que significa “PÓRTICO” (lugar onde os filósofos se encontravam e, por isso, passaram a ser chamados de “estoicos”).
Tem o ideal da impassibilidade
• Na concepção estoica: “O sábio deve buscar o ideal da impassibilidade, ou seja, colocar sobre controle racional o seu componente emocional.
As emoções são doenças do espírito que perturbam o indivíduo, separam-no da sociedade,
(...) criam continuamente novas necessidades. A qualidade do sábio portanto, é a indiferença, e a finalidade da sua existência é a apatia, que nasce da supressão de qualquer desejo.”
(UBALDO, 2005,p. 112)
O estóico busca não ser afetado pelas paixões
• “Ele (o estóico) vive na consciência calma e segura de que nada existe no universo inteiro que o possa fazer infeliz (nem tampouco, feliz) – a não ser ele mesmo.” (Rohden, sd, p. 88)
• “Não nega a existência dos males do mundo [...] admite a existência dos males e encara-os bem de frente. Nega, todavia, que mal algum possa fazer o homem infeliz.”