Estoicos
Paranaíba-MS, 12 de março de 2015.
Estudante: _______________________________ Nº. ______
9º Ano do Ensino Fundamental II Turma: U 1º Bimestre
Professor: Samuel Levy Trindade Junior
Exercícios Avaliativos em Sala
INSTRUÇÕES:
1ª) Atividade individual;
2ª) A atividade deverá ser entrega respondida, somente, com caneta de tinta azul ou preta.
Origem dos Estoicos
A filosofia estoica foi a mais predominante no helenismo. Podemos encontrar as origens do pensamento estoico no século III a.C., estendendo-se até o século II d.C., ou seja, a filosofia estoica tem uma duração de pelo menos meio milênio e é a principal filosofia do Império Romano. Além disso, podemos notar os ecos da filosofia estoica em vários momentos da história, como no Renascimento, no Iluminismo e até mesmo em determinadas correntes filosóficas contemporâneas. O fundador da escola estoica foi Zenão (Ζήνων) de Cício, que a estabeleceu num local chamado “Pórtico das Pinturas” (Stoá Poikilé), mas o verdadeiro criador da doutrina foi Crisipo. Entre aqueles filósofos que introduziram o estoicismo em Roma, destacam-se Panécio de Rodes (180-110 a.C.) e Posidônio de Apameia (175-90 a.C.). Entre os filósofos estoicos de Roma temos o senador Sêneca (4 a.C.-65 d.C.), orador e político, tutor do imperador Nero; o escravo Epicteto (50-120) e o imperador Marco Aurélio (121-180).
Para os estoicos (stoá = pórtico, portal), o ser humano era em si um microcosmo, um mundo em miniatura, que, como dito no slide, refletia o mundo exterior, o macrocosmo.
Para eles, os processos naturais, como as doenças e a morte, deviam ser aceitos, pois eram regidos pelas leis da natureza, e daí advém a proposta de aceitação do próprio destino.
Segundo esses pensadores, a razão era quem fornecia as normas para a ação, daí advém o conceito de direito natural (eram indiferentes à fonte - natural ou divina - do direito: os estoicos afirmavam a existência de uma ordem racional e propositada para o