Estimulação psicomotora
SILVA, Thaynara Rodrigues; ALVES, Felipe Soares; GOMES, Dênia Paula;
DIAS, Patrícia Helena Pereira; PEREIRA, Eveline Torres.
A Paralisia Cerebral (PC) se refere à perda da capacidade de contração muscular voluntária, por interrupção funcional ou orgânica em um ponto qualquer da via motora. Desde 1959, em Oxford, a PC passou a ser conceituada como encefalopatia crônica não evolutiva da infância que constituindo um grupo heterogêneo tem como elo comum o fato de apresentar predominantemente sintomatologia motora, à qual se juntam, em diferentes combinações, outros sinais e sintomas, como a deficiência intelectual, epilepsia, transtornos da linguagem, auditivos, oculares, visuais e a de conduta
(Rotta, 2002). A PC pode ser classificada em espástica ou piramidal (de maior ocorrência); coreoatetósica ou extrapiramidal; atáxica ou mista e de causas diversas, como pré, peri e pós – natal (Geralis, 2007).
O presente estudo de caso objetivou notificar o comportamento de tonicidade de uma PC através da diminuição da espasticidade dos membros inferiores e superiores; estruturação do esquema corporal utilizando-se de atividades de percepção, imagem e consciência corporal, propriocepção e relaxamento. A pesquisa foi
aprovada
pelo
Comitê
de
Ética,
como
o
protocolo
Of.Rs.Nº094/2007
Normalmente, os indivíduos com PC apresentam restrição de movimentos devido à alteração de tônus muscular, o que acaba acarretando atraso significativo no seu desenvolvimento psicomotor.
O esquema corporal é a consciência do corpo como elo de comunicação consigo e com o meio (Fonseca, 2008) e o paralisado cerebral pode ter dificuldade de reconhecer as possibilidades de ação do próprio corpo.Um adequado desenvolvimento desse esquema pressupõe uma evolução da motricidade pertinente ao crescimento e desenvolvimento do indivíduo, das percepções espaciais e